quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia



O Software Educativo Multimédia é um método útil e apelativo de ensino aprendizagem, porque através da captação visual e auditiva permite a interacção física e intelectual do utilizador, cuja faixa etária abrange os 2 anos até à idade adulta essencialmente pela sua componente lúdica.

Ao individuo é-lhe permitido interagir com outras informações de modo a navegar livremente explorando a informação em pequenos fragmentos. No entanto, a total liberdade não se torna adequada para percorrer um objectivo concreto (sequência, conteúdo, destreza). Por esse motivo existe um controlo da navegação com teoria de aprendizagem implícitas, tais como a inspiração behaviorista e construtivista.


Relativamente à primeira (behaviorista), visa conhecer os conteúdos necessários para a etapa seguinte sendo o utilizador apoiado por um feedback positivo ou negativo dependendo do acerto ou erro da resposta. No que concerne à segunda (construtivista), possibilita o utilizador de percorrer livremente o S.E.M de modo a estruturar o seu conhecimento como entender.

O Software Educativo Multimédia promove a autonomia, a motivação e a aprendizagem permitindo ao utilizador acompanhar o seu processo através da ajuda – o sujeito recebe apoio sobre o modo de navegar e interagir de forma a promover a autonomia – e o do feedback tanto positivo como negativo – no qual o sujeito é apoiado no seu desempenho sabendo se realizou bem ou mal as tarefas – que serve para encorajar ou de censurar através animações, música ou sons.
Outra forma de feedback são as pontuações que motiva o utilizador com a vontade de ganhar, promovendo o empenho do seu desempenho.


Uma análise do Software Educativo Multimédia visa sensibilizar os educadores a identificar nestes métodos de ensino a autonomia, o apoio e os desafios lançados. A liberdade de exploração e navegação permite reflectir-se em teorias de aprendizagem orientado de um ponto de vista behaviorista ou construtivista.

Nesse sentido, os componentes de análise de um Software Educativo Multimédia são:

A caixa, na qual deverão aparecer o título, o ano de edição, a editora, os destinatários, a área temática, os objectivos, a língua usada e os requisitos de compatibilidade com o sistema.

Início / apresentação, o qual deverá integrar a possibilidade de poder saltar a apresentação de modo a não desmotivar o utilizador recorrente.

O menu que apresenta o que se pode fazer no S.E.M, informando o utilizador do que se vai encontrar.

A existência da informação de navegação no ecrã permite ao utilizador explorar o Software Educativo Multimédia de modo a regressar quando quiser ao menu inicial.
A estrutura abrange três tipos que condicionam a liberdade de navegação, a saber: linear, hierárquica e em rede. A linear avança e recua de modo a que o utilizador não se perca mas não tem muita liberdade de opção. A hierárquica o utilizador tem liberdade para escolher o que quer ver. A estrutura em rede o utilizador tem liberdade de navegação o que aumenta as hipóteses de se perder.

As actividades indicam-se no menu inicial e devem ser adequadas à faixa etária indicada de modo a estimular o utilizador.

A interface deve ser intuitiva de forma a promover a interacção entre o utilizador e o software, o qual deverá ter um design gráfico agradável, comum e coerente.

A ajuda deve estar sempre acessível para o utilizador que as utilizará de um modo opcional e deverão abranger a navegação ou alguma actividade, tarefa ou jogo.

As sugestões para pais, educadores e / ou professores devem surgir como método de interacção com a criança que está a elaborar o Software Educativo Multimédia.

Imprimir diploma aparece como método de motivação para as crianças que gostam de ver os seus méritos reconhecidos.

Hiperligações para sites na Web serve para completar informação e actualizar os conteúdos e informações.

A Ficha técnica disponibilizada designa os créditos do Software Educativo Multimédia.

E por último, a componente Sair do software educativo multimédia deve aparecer sempre acessível, surgindo sempre a questão se realmente quer sair da aplicação.


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Jonassen Capítulo 3: Bases de dados enquanto ferramentas cognitivas

A informatização da sociedade e, consequentemente, do ensino possibilita a utilização no meio pedagógico de ferramentas cognitivas que, tal como o nome indica, são aplicações informáticas que requerem que o aluno raciocine de um modo lógico com o objectivo de adquirir conhecimentos.


Os sistemas de gestão de bases de dados (SGBD) organiza a informação de modo a que o utilizador possa consultar, ordenar e recuperar de uma forma fácil e rápida o pretendido.
No contexto do ensino as bases de dados, usadas como ferramentas pedagógicas, ajudam os alunos a integrar e inter-relacionar conteúdos de modo a interiorizá-los e exige que estes organizem a informação. Desse modo, as consultas tornar-se-ão passíveis de comparações e contrastes , que de certa forma desenvolve o pensamento crítico, criativo e complexo do educando.


As consultas realizadas pelos alunos nas bases de dados englobam-se por áreas temáticas que ao serem complementadas por outras fontes de informação, tais como os manuais, bibliografia, apontamentos, estruturam-se em campos para organizar a pesquisa do utilizador.
A análise de histórias e experiências são definidas por armazenarem e descreverem memórias que abrangem os conteúdos adquiridos dos alunos. Nesse sentido, este método de inteligência artificial, denominado por raciocínio baseado em casos (RBC), refere através da análise a informação retida pelo discente.

As bases de dados como ferramentas cognitivas não servem unicamente para aquisição de conhecimentos, são utilizadas como guia de estudo ou mesmo como fichas de trabalho electrónicas, orientando os alunos no estudo de outros matérias pedagógicos, o que possibilita a comparação e contraste de elementos reforçando, assim, a sua finalidade, apoiar os discentes na sua formação.

No entanto, este tipo de bases de dados enquadram-se num género uniforme, cuja desvantagem era a recriação de uma nova base de dados sempre que fosse necessário a modificação ou aquisição de novos campos. A base de dados relacional veio responder a essas fragilidades, visto que se tornou possível relacionar várias tabelas interligando-as em forma de rede, baseando-as nos tipos de dados integrados em cada campo. Desta forma é possível uma base de dados mais sofisticada que além de comparar, contrastar também inter-relaciona os elementos das várias tabelas.

Tal como as bases de dados, as folhas de cálculo como ferramentas cognitivas também apresentam desenvolvimentos de utilização no contexto educativo. As primeiras possuem mais potencialidades informáticas, enquanto que as segundas têm mais potencialidade organizadora.


No contexto sala de aula, as bases de dados tornam-se fulcrais tendo em conta que complementam a aprendizagem de conteúdos ricos em conceitos. Pretende-se que o aluno inove na sua forma da analisar, sendo capaz de pesquisar a informação pretendida através dos diversos campos da base de dados.


Para o usufruto de uma base de dados o aluno desenvolve competências de pensamento crítico, criativo e complexo derivado de um pensamento lógico necessário para a construção dos diversos campos que integram a base de dados. Avaliar, analisar e relacionar exige do utilizador um pensamento crítico, visto que é essencial analisar a questão e determinar a estratégia para a resposta, tendo em conta da pesquisa e ordenação dos conteúdos.

O Software de construção de base de dados deve ter funções e potencialidades de uso fácil porque pelo contrário a complexidade do sistema e a dificuldade de utilização aumenta.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A WebQuest: evolução e reflexo na formação e na investigação em Portugal

a) A WebQuest surgiu em meados dos anos 90 com o objectivo de promover a motivação dos alunos, o pensamento crítico e de nível avançado a aprendizagem cooperativa o desempenho de diferentes papéis focando-se em fontes em tarefas autênticas.




b) Os mentores foram Dodge, o qual propôs uma grelha para melhorar as etapas do processo, e March que realça o facto d que uma verdadeira WQ é real, rica e relevante.




c) As cinco componentes de uma WQ são a introdução que cria o ambiente e contextualiza a temática, a tarefa que deve ser executável e interessante, o processo que deve apresentar as etapas a seguir, a avaliação deve especificar os critérios para o desempenho o conteúdo e, por último, a conclusão que resume o que os alunos alcançaram colocando questões retóricas de modo a encorajá-los para outras temáticas.




d) Os 12 tipos de tarefas identificadas por Dodge são: redigir o que se leu, compilação de dados, mistério, jornalismo, criar um produto ou planear uma acção, produtos criativos, criar consenso, persuasão, conhece-te, tarefas analíticas, julgar/avaliar e tarefas científicas. Assim, as mais apropriadas para uma verdadeira WQ seriam aqueles que motivam o aluno pela criatividade a aprendizagem em grupo, tais como a compilação de dados, o mistério, criar um produto e tarefas científicas.



e) A durabilidade de uma WQ varia entre a curta e a longa, sendo que a de curta duração realizam-se entre uma a três aulas e têm como objectivo levar o aluno a percorrer uma significativa quantidade de informação e a compreendê-la, centra-se na aquisição e integração do conhecimento; a de longa duração (1 semana a 1 mês em ambiente de sala de aula) têm por objectivo alargar e refinar o conhecimento.

domingo, 25 de abril de 2010

Caça ao Tesouro





Caça ao Tesouro





Para alunos do 8ºAno





Feria de Abril





Introdução

Nesta actividade. O objectivo proposto é responderes às questões que são colocadas. Para construíres as tuas respostas, deverás consultar os diversos recursos que te apresentamos.

Assim, poderás aprender mais sobre a Feria de Abril.





¡Qué tengas una buena Feria!

Questões

1. Em que ano iniciou a Feria de Abril?

2. Geralmente, em que se baseiam para construir La portada?



3. Como é a estrutura de uma Caseta?

4. Qual é o único meio de transporte permitido no recinto?

Última pergunta

Agora que conheces melhor a Feria de Abril, define e indica a simbologia do "EL ALUMBRAO"?
Boa Sorte!

terça-feira, 23 de março de 2010

Indicadores de Qualidade

a) Como avaliar informação online?

De acordo com a norma ISO/IEC existem seis características para a qualidade do produto de software: funcionalidade, fiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenção e portabilidade.

No entanto, alguns autores propõem indicadores para aferir a qualidade de sites, tais como Alexander e Tate (1999) que consideram sete elementos básicos de um site: autoridade (ao nível do site), autoridade (ao nível da página), informação correcta, objectividade da informação, actualização, cobertura temática , audiência e interacção de transacções.

Considerando a informação online como parte dos indicadores de qualidade, Tillman refere que o conteúdo na internet é mais variado, devido ao potencial de interacção com outros meios. Grassian (2000) propõe quatro dimensões das fontes na Web: conteúdo e avaliação (avalia a informação, o objectivo do site, as hiperligações), a fonte e a data, a estrutura e a interactividade. Beck considera o rigor da informação como integrante dos cinco critérios juntamente com a autoridade, objectividade data e cobertura temática. Mardis e Ury (2003) avalia a fiabilidade e a credibilidade de acordo com os quatro factores: determinar o propósito, autoridade, fiabilidade e temporalidade.

Ana carvalho (2006) refere seis indicadores de qualidade da informação que permitem inferir a credibilidade e actualidade. A temática e adequação às orientações curriculares, ou seja, o site se englobar informações para diversos níveis de ensino deve explicitá-lo.
A abordagem feita ao assunto, o que pretende interligar os diversos níveis de ensino de um modo coerente, adaptando ao destinatário.
Os textos devem estar corrigidos do ponto de vista gramatical e ortográfico.
As referências bibliográficas e as hiperligações dão um carácter credível às informações do site.
As informações deve conter a data de criação e a data das últimas actualizações, de modo a informar o utilizador da actualidade das informações contidas no site.

As informações do autor devem atestar a credibilidade e especialidade na área.




b) Como avaliar um website?

Avaliar um website passa por nove dimensões: a identidade, a usabilidade, a rapidez de acesso, os níveis de interactividade, a informação, as actividades, a edição colaborativa online, o espaço de partilha e a comunicação.

Para avaliar a identidade é necessário ter em conta se o nome do site, a finalidade, autoridade, a data de criação e a última actualização estão visíveis.

Quanto à visibilidade, isto é, se é fácil a sua utilização, os indicadores de qualidade realçam a estrutura do site, a navegação no site e a interface de modo que a utilizador usufrui facilmente do site.

Através a rapidez de acesso, o utilizador acede facilmente às hiperligações de modo a navegar eficazmente pela internet.

Os cinco níveis de interactividade – Nível 1: utilizar hiperligações para aceder às informações. Nível 2: movimentos de objectos. Nível 3: preenchimento e envio de formulários. Nível 4: obtenção de feedback. Nível 5: construção de textos online – motivam o utilizador a explorar um site.

A informação pode surgir em qualquer formato e indica os conteúdos, as ajudas aos utilizadores, as sugestões e actividades que permitem uma interactividade entre educandos e educadores. Os conteúdos devem ter um título, a data, as referências bibliográficas e utilizar correctamente a gramática e a ortografia.
As acividades permitem que os utilizadores através da prática conheçam as informações contidas no site. Essas actividades, tal como a informação, devem surgir nos diferentes níveis de ensino para um fácil acesso a todos os utilizadores.

Um site deve, também, conter uma edição colaborativa online, cuja finalidade será a participação de uma comunidade de utilizadores num projecto comum.
O espaço de partilha torna-se pertinente, visto que os utilizadores interagem e conhecem os trabalhos realizados por outros, assim existe uma inter ajuda, tanto entre alunos como entre aluno e professor.

Um site deve permitir fóruns de discussão, entre utilizadores, cujos objectivos passam pela reflexão e motivação dos mesmos. No entanto, também é necessário o contacto do autor para que se possa esclarecer dúvidas de utilização.

terça-feira, 16 de março de 2010

Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS

A necessidade da utilização da internet no nosso quotidiano exige a preparação de uma sociedade, que cada vez mais se torna, informática. Por esse motivo, o ministério da educação fomenta utilização de internet nas escolas de modo a preparar cidadãos que se enfrentarão a uma sociedade plenamente informatizada.

De um ponto de vista pedagógico, utilizar a internet como ferramenta escolar requer, que tanto o professor como o aluno saibam lidar com a informação emergindo, segundo Albion e Maddux (2007), em três pilares – direitos de autor e plágio, desenvolvimento de capacidade e competências e a avaliação do aluno – que permitem um usufruto consciente da informação retirada. Monerco (2005) refere quatro competências sócio – cognitivas que deveriam ser desenvolvidas nos educandos: aprender a procurar informação (seleccionar de uma forma pertinente a informação requerida), aprender a comunicar (através de chat, blog, sites sociais), aprender a colaborar (criação de páginas de informação útil para a sociedade), aprender a participar na sociedade (a internet como transmissor e receptor de conhecimentos sócio culturais).

A interligação de conhecimentos no seio da internet permite distinguir entre conectividade e conectivismo, sendo que para o aluno, saber o que seleccionar (conectividade) e, consecutivamente, tomar decisões sobre as informações pertinentes (conectivismo) promove a utilização de uma informação lógica e coerente admitindo a evolução da mesma.

A utilização da Web 2.0 permite que os alunos criem os seus textos de modo a divulgar as suas informações. Nesse sentido, é essencial que o professor alerte o educando para possíveis plágios e ajude-o a seleccionar a informação pertinente.

No contexto sala de aula, a utilização da WebQuest, a caça ao tesouro, entre outras, elucida o aluno à socialização, visto que lhes permite colaborar e interagir aprendendo. Estas actividades visam fomentar o trabalho em grupo e preparar o aluno para o futuro, incutindo valores.

Possibilitar o aluno a criar as suas próprias produções e permitir que a comunidade educativa assista, activamente, ao processo de ensino/ aprendizagem, fomenta o educando a um aperfeiçoamento na aprendizagem dos conteúdos, do processo de pesquisa, na avaliação da informação, em sintetizar, na apresentação e na disponibilização online.

A utilização dos LMS é, pois, vantajosa na formação dos alunos, visto que possibilita uma aprendizagem à distância, um apoio educativo para os alunos sempre interagindo com o professor. A plataforma Moddle, cada vez mais presente nas escolas, permite os alunos a interagir com a comunidade educativa (alunos, professores, encarregados de educação).


Usar a Internet como método de ensino/ aprendizagem desenvolve, no aluno, um pensamento crítico fulcral para o dia-a-dia como cidadão de uma sociedade cada vez mais globalizante.

terça-feira, 9 de março de 2010

Plano tecnológico de Educação

A) Quais são os três eixos do PTE?

Os eixos do PTE são o tecnológico, conteúdos e formação.

B) Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?

No eixo tecnológico encontramos os projectos Kit tecnológicos Escolas, Internet de banda larga de alta velocidade, Internet nas salas de aula, Cartão electrónico do aluno, videovigilância. Centro de apoio tecnológico as escolas.
No eixo de conteúdos encontramos os projectos Mais-escola.pt, a escola simplex, manuais escolares electrónicos e plataforma de comunicação electrónica integrada.
No eixo de formação encontramos os projectos formação e certificação de competências TIC- formação Pro, avaliação electrónica, integração das TIC nos métodos de ensino e aprendizagem e literacia em aplicações open source.

C) Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007) - computadores como ferramentas cognitivas?

O PTE contempla não só medidas de intervenção directa sobre os agentes, mas também medidas de estímulo à procura, permitindo desta forma a maximização e a optimização dos contributos e investimentos de todos os agentes, Jonassen, de igual modo, defende a utilização de computadores como apoio à aprendizagem significativa.
No entanto, no que respeita ás ferramentas cognitivas e à utilidade na aprendizagem das mesmas, o PTE refere a parte prática das TIC nomeando, através dos diversos projectos, formas de utilização, enquanto que Jonassen se preocupa pela parte pedagógica da utilização das TIC, isto é, como utilizar a tecnologia transmitindo aos alunos os conhecimentos adequados.