terça-feira, 23 de março de 2010

Indicadores de Qualidade

a) Como avaliar informação online?

De acordo com a norma ISO/IEC existem seis características para a qualidade do produto de software: funcionalidade, fiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenção e portabilidade.

No entanto, alguns autores propõem indicadores para aferir a qualidade de sites, tais como Alexander e Tate (1999) que consideram sete elementos básicos de um site: autoridade (ao nível do site), autoridade (ao nível da página), informação correcta, objectividade da informação, actualização, cobertura temática , audiência e interacção de transacções.

Considerando a informação online como parte dos indicadores de qualidade, Tillman refere que o conteúdo na internet é mais variado, devido ao potencial de interacção com outros meios. Grassian (2000) propõe quatro dimensões das fontes na Web: conteúdo e avaliação (avalia a informação, o objectivo do site, as hiperligações), a fonte e a data, a estrutura e a interactividade. Beck considera o rigor da informação como integrante dos cinco critérios juntamente com a autoridade, objectividade data e cobertura temática. Mardis e Ury (2003) avalia a fiabilidade e a credibilidade de acordo com os quatro factores: determinar o propósito, autoridade, fiabilidade e temporalidade.

Ana carvalho (2006) refere seis indicadores de qualidade da informação que permitem inferir a credibilidade e actualidade. A temática e adequação às orientações curriculares, ou seja, o site se englobar informações para diversos níveis de ensino deve explicitá-lo.
A abordagem feita ao assunto, o que pretende interligar os diversos níveis de ensino de um modo coerente, adaptando ao destinatário.
Os textos devem estar corrigidos do ponto de vista gramatical e ortográfico.
As referências bibliográficas e as hiperligações dão um carácter credível às informações do site.
As informações deve conter a data de criação e a data das últimas actualizações, de modo a informar o utilizador da actualidade das informações contidas no site.

As informações do autor devem atestar a credibilidade e especialidade na área.




b) Como avaliar um website?

Avaliar um website passa por nove dimensões: a identidade, a usabilidade, a rapidez de acesso, os níveis de interactividade, a informação, as actividades, a edição colaborativa online, o espaço de partilha e a comunicação.

Para avaliar a identidade é necessário ter em conta se o nome do site, a finalidade, autoridade, a data de criação e a última actualização estão visíveis.

Quanto à visibilidade, isto é, se é fácil a sua utilização, os indicadores de qualidade realçam a estrutura do site, a navegação no site e a interface de modo que a utilizador usufrui facilmente do site.

Através a rapidez de acesso, o utilizador acede facilmente às hiperligações de modo a navegar eficazmente pela internet.

Os cinco níveis de interactividade – Nível 1: utilizar hiperligações para aceder às informações. Nível 2: movimentos de objectos. Nível 3: preenchimento e envio de formulários. Nível 4: obtenção de feedback. Nível 5: construção de textos online – motivam o utilizador a explorar um site.

A informação pode surgir em qualquer formato e indica os conteúdos, as ajudas aos utilizadores, as sugestões e actividades que permitem uma interactividade entre educandos e educadores. Os conteúdos devem ter um título, a data, as referências bibliográficas e utilizar correctamente a gramática e a ortografia.
As acividades permitem que os utilizadores através da prática conheçam as informações contidas no site. Essas actividades, tal como a informação, devem surgir nos diferentes níveis de ensino para um fácil acesso a todos os utilizadores.

Um site deve, também, conter uma edição colaborativa online, cuja finalidade será a participação de uma comunidade de utilizadores num projecto comum.
O espaço de partilha torna-se pertinente, visto que os utilizadores interagem e conhecem os trabalhos realizados por outros, assim existe uma inter ajuda, tanto entre alunos como entre aluno e professor.

Um site deve permitir fóruns de discussão, entre utilizadores, cujos objectivos passam pela reflexão e motivação dos mesmos. No entanto, também é necessário o contacto do autor para que se possa esclarecer dúvidas de utilização.

terça-feira, 16 de março de 2010

Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS

A necessidade da utilização da internet no nosso quotidiano exige a preparação de uma sociedade, que cada vez mais se torna, informática. Por esse motivo, o ministério da educação fomenta utilização de internet nas escolas de modo a preparar cidadãos que se enfrentarão a uma sociedade plenamente informatizada.

De um ponto de vista pedagógico, utilizar a internet como ferramenta escolar requer, que tanto o professor como o aluno saibam lidar com a informação emergindo, segundo Albion e Maddux (2007), em três pilares – direitos de autor e plágio, desenvolvimento de capacidade e competências e a avaliação do aluno – que permitem um usufruto consciente da informação retirada. Monerco (2005) refere quatro competências sócio – cognitivas que deveriam ser desenvolvidas nos educandos: aprender a procurar informação (seleccionar de uma forma pertinente a informação requerida), aprender a comunicar (através de chat, blog, sites sociais), aprender a colaborar (criação de páginas de informação útil para a sociedade), aprender a participar na sociedade (a internet como transmissor e receptor de conhecimentos sócio culturais).

A interligação de conhecimentos no seio da internet permite distinguir entre conectividade e conectivismo, sendo que para o aluno, saber o que seleccionar (conectividade) e, consecutivamente, tomar decisões sobre as informações pertinentes (conectivismo) promove a utilização de uma informação lógica e coerente admitindo a evolução da mesma.

A utilização da Web 2.0 permite que os alunos criem os seus textos de modo a divulgar as suas informações. Nesse sentido, é essencial que o professor alerte o educando para possíveis plágios e ajude-o a seleccionar a informação pertinente.

No contexto sala de aula, a utilização da WebQuest, a caça ao tesouro, entre outras, elucida o aluno à socialização, visto que lhes permite colaborar e interagir aprendendo. Estas actividades visam fomentar o trabalho em grupo e preparar o aluno para o futuro, incutindo valores.

Possibilitar o aluno a criar as suas próprias produções e permitir que a comunidade educativa assista, activamente, ao processo de ensino/ aprendizagem, fomenta o educando a um aperfeiçoamento na aprendizagem dos conteúdos, do processo de pesquisa, na avaliação da informação, em sintetizar, na apresentação e na disponibilização online.

A utilização dos LMS é, pois, vantajosa na formação dos alunos, visto que possibilita uma aprendizagem à distância, um apoio educativo para os alunos sempre interagindo com o professor. A plataforma Moddle, cada vez mais presente nas escolas, permite os alunos a interagir com a comunidade educativa (alunos, professores, encarregados de educação).


Usar a Internet como método de ensino/ aprendizagem desenvolve, no aluno, um pensamento crítico fulcral para o dia-a-dia como cidadão de uma sociedade cada vez mais globalizante.

terça-feira, 9 de março de 2010

Plano tecnológico de Educação

A) Quais são os três eixos do PTE?

Os eixos do PTE são o tecnológico, conteúdos e formação.

B) Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?

No eixo tecnológico encontramos os projectos Kit tecnológicos Escolas, Internet de banda larga de alta velocidade, Internet nas salas de aula, Cartão electrónico do aluno, videovigilância. Centro de apoio tecnológico as escolas.
No eixo de conteúdos encontramos os projectos Mais-escola.pt, a escola simplex, manuais escolares electrónicos e plataforma de comunicação electrónica integrada.
No eixo de formação encontramos os projectos formação e certificação de competências TIC- formação Pro, avaliação electrónica, integração das TIC nos métodos de ensino e aprendizagem e literacia em aplicações open source.

C) Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007) - computadores como ferramentas cognitivas?

O PTE contempla não só medidas de intervenção directa sobre os agentes, mas também medidas de estímulo à procura, permitindo desta forma a maximização e a optimização dos contributos e investimentos de todos os agentes, Jonassen, de igual modo, defende a utilização de computadores como apoio à aprendizagem significativa.
No entanto, no que respeita ás ferramentas cognitivas e à utilidade na aprendizagem das mesmas, o PTE refere a parte prática das TIC nomeando, através dos diversos projectos, formas de utilização, enquanto que Jonassen se preocupa pela parte pedagógica da utilização das TIC, isto é, como utilizar a tecnologia transmitindo aos alunos os conhecimentos adequados.

quarta-feira, 3 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

A beleza de Valença



Um dos encantos de Valença, a junção de duas nações divididas pala história

Rio Minho, Ponte Eiffel e a Fortaleza

Início de Funções

Inicio este blog com a finalidade de reflectir sobre as diversas temáticas da Unidade Curricular tecnologia educativa