sexta-feira, 28 de maio de 2010

Jonassen Capítulo 3: Bases de dados enquanto ferramentas cognitivas

A informatização da sociedade e, consequentemente, do ensino possibilita a utilização no meio pedagógico de ferramentas cognitivas que, tal como o nome indica, são aplicações informáticas que requerem que o aluno raciocine de um modo lógico com o objectivo de adquirir conhecimentos.


Os sistemas de gestão de bases de dados (SGBD) organiza a informação de modo a que o utilizador possa consultar, ordenar e recuperar de uma forma fácil e rápida o pretendido.
No contexto do ensino as bases de dados, usadas como ferramentas pedagógicas, ajudam os alunos a integrar e inter-relacionar conteúdos de modo a interiorizá-los e exige que estes organizem a informação. Desse modo, as consultas tornar-se-ão passíveis de comparações e contrastes , que de certa forma desenvolve o pensamento crítico, criativo e complexo do educando.


As consultas realizadas pelos alunos nas bases de dados englobam-se por áreas temáticas que ao serem complementadas por outras fontes de informação, tais como os manuais, bibliografia, apontamentos, estruturam-se em campos para organizar a pesquisa do utilizador.
A análise de histórias e experiências são definidas por armazenarem e descreverem memórias que abrangem os conteúdos adquiridos dos alunos. Nesse sentido, este método de inteligência artificial, denominado por raciocínio baseado em casos (RBC), refere através da análise a informação retida pelo discente.

As bases de dados como ferramentas cognitivas não servem unicamente para aquisição de conhecimentos, são utilizadas como guia de estudo ou mesmo como fichas de trabalho electrónicas, orientando os alunos no estudo de outros matérias pedagógicos, o que possibilita a comparação e contraste de elementos reforçando, assim, a sua finalidade, apoiar os discentes na sua formação.

No entanto, este tipo de bases de dados enquadram-se num género uniforme, cuja desvantagem era a recriação de uma nova base de dados sempre que fosse necessário a modificação ou aquisição de novos campos. A base de dados relacional veio responder a essas fragilidades, visto que se tornou possível relacionar várias tabelas interligando-as em forma de rede, baseando-as nos tipos de dados integrados em cada campo. Desta forma é possível uma base de dados mais sofisticada que além de comparar, contrastar também inter-relaciona os elementos das várias tabelas.

Tal como as bases de dados, as folhas de cálculo como ferramentas cognitivas também apresentam desenvolvimentos de utilização no contexto educativo. As primeiras possuem mais potencialidades informáticas, enquanto que as segundas têm mais potencialidade organizadora.


No contexto sala de aula, as bases de dados tornam-se fulcrais tendo em conta que complementam a aprendizagem de conteúdos ricos em conceitos. Pretende-se que o aluno inove na sua forma da analisar, sendo capaz de pesquisar a informação pretendida através dos diversos campos da base de dados.


Para o usufruto de uma base de dados o aluno desenvolve competências de pensamento crítico, criativo e complexo derivado de um pensamento lógico necessário para a construção dos diversos campos que integram a base de dados. Avaliar, analisar e relacionar exige do utilizador um pensamento crítico, visto que é essencial analisar a questão e determinar a estratégia para a resposta, tendo em conta da pesquisa e ordenação dos conteúdos.

O Software de construção de base de dados deve ter funções e potencialidades de uso fácil porque pelo contrário a complexidade do sistema e a dificuldade de utilização aumenta.

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